No inventário florestal para fins de licença ambiental, a Progel identifica, em inspeção na área de futuro empreendimento, as espécies de plantas e características delas, como porte, altura e diâmetro.
No Rio Grande do Norte, técnicos da empresa recentemente localizaram exemplar de Griffinia Gardneriana (Herb.) Ravenna. A planta consta na Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção.
Trata-se de exemplo da contribuição da Progel para a preservação da flora, especialmente da caatinga, bioma exclusivamente brasileiro. É que, além de identificar, a empresa transplanta espécies para área segura.
Preservação
Esse trabalho é denominado transplantio. analista ambiental da Progel, Raquel Chaves explica que, antes de replantar a espécie, técnicos da empresa fazem levantamento em toda a área, em busca da planta.
Quando a identificam, através de busca ativa e o suporte de geoprocessamento, fazem a coleta por meio de equipamentos apropriados, de modo que não perfure as raízes ou bulbo subterrâneo, “cebola”, da planta.
Munidos de embalagem com porções de solo compatível, transportam a espécie para a área de reserva legal do imóvel, onde fazem o replantio.
“Além da coleta da planta, fazemos a medição dos indivíduos em campo para constar no relatório que apresentamos ao órgão ambiental. Produzimos relatórios de acompanhamento sobre o estado das espécies transplantadas”, informa.
Sustentabilidade
Diretor da Progel, Felipe Arrais acrescenta que o trabalho une preservação do meio ambiente ao cumprimento da legislação.
A licença ambiental autoriza a supressão vegetal de área no empreendimento, desde que se retire as espécies que estão ameaçadas de extinção e faça o replantio em outra área.
“Fazemos a triagem do que possivelmente esteja ameaçado de extinção ou não, o que é que é possível suprimir ou não. Na região do Vale do Açu, tivemos a grata satisfação de encontrar a Griffinia Gardneriana e fizemos o transplantio na área de reserva legal do imóvel”, informa.
Felipe Arrais frisa que a preservação das espécies ameaçadas de extinção é fundamental para a sustentabilidade.
“Com isso, contribuímos para manter o equilíbrio dos ecossistemas, garantir a biodiversidade e assegurar serviços ecossistêmicos essenciais para a vida humana”, avalia.
